
Hugo, um menino de 14 anos, vive actualmente com Mimi, a Mulher que o criou desde os 3 dias de vida e quem chama de mãe.
Arminda, mais conhecida por Mimi, 52 anos, apresenta-se sempre de chapéu, bem vestida, maquilhada em tons fortes, com batom preto. Postura rectilínea, com um ar risonho.
Casou jovem, com “um bom homem”, morreu cedo sem conseguir dar-lhe um filho. E o sonho de ser mãe ficou.
Para além destes Mimi, sonhava em ter o seu próprio negócio. Com o falecimento do marida viu-se obrigada a colocar os quartos da sua grande casa à renda. Os seus clientes eram homens que saiam de casa das esposas por uns dias, ou mulheres que necessitavam de umas horas. Aceitando tudo, pois necessitava de dinheiro para manter a sua imagem, na pequena cidade.
Reparando que as mulheres frequentavam muito a sua casa, começou a cobrar comissões pelos serviços que elas também prestavam. O negócio estava a correr melhor do que pensara.
A certa altura, Márcia, uma menina de 21 anos, que frequentava a sua casa, confessou-lhe que estava grávida, pedindo-lhe ajuda para fazer um aborto, pois este filho seria de um cliente.
Mimi, pensando no seu sonho de ser mãe, fez-lhe uma proposta. E Márcia aceitou ser cuidada por esta senhora nos 6 meses que antecedem o parto, depois da nascença, teria que desaparecer, deixando o filho com Arminda.
E assim se concretizou este sonho, Mimi conseguiu ter o seu menino, ensinar-lhe tudo, a andar e a falar à mistura com muito amor. Isto sem recorrer ao processo logo e penoso de adopção. Conseguindo ser a sua Tutora apenas 14 anos do seu nascimento, pois Mimi sempre teve medo de perder o seu menino no tribunal de menores, para a família do pai, que tanto o queriam conhecer e conviver com Hugo.
Arminda nunca deixou o seu negocio, pois era a sua única subsistência. Hugo lida com isso com naturalidade, esta realidade sempre fez parte da sua vida. Defende Mimi em tudo e para todos, “Ela cuidou de mim, quando a Márcia me abandonou” diz Hugo.
Hugo é o homem da casa…
Arminda, mais conhecida por Mimi, 52 anos, apresenta-se sempre de chapéu, bem vestida, maquilhada em tons fortes, com batom preto. Postura rectilínea, com um ar risonho.
Casou jovem, com “um bom homem”, morreu cedo sem conseguir dar-lhe um filho. E o sonho de ser mãe ficou.
Para além destes Mimi, sonhava em ter o seu próprio negócio. Com o falecimento do marida viu-se obrigada a colocar os quartos da sua grande casa à renda. Os seus clientes eram homens que saiam de casa das esposas por uns dias, ou mulheres que necessitavam de umas horas. Aceitando tudo, pois necessitava de dinheiro para manter a sua imagem, na pequena cidade.
Reparando que as mulheres frequentavam muito a sua casa, começou a cobrar comissões pelos serviços que elas também prestavam. O negócio estava a correr melhor do que pensara.
A certa altura, Márcia, uma menina de 21 anos, que frequentava a sua casa, confessou-lhe que estava grávida, pedindo-lhe ajuda para fazer um aborto, pois este filho seria de um cliente.
Mimi, pensando no seu sonho de ser mãe, fez-lhe uma proposta. E Márcia aceitou ser cuidada por esta senhora nos 6 meses que antecedem o parto, depois da nascença, teria que desaparecer, deixando o filho com Arminda.
E assim se concretizou este sonho, Mimi conseguiu ter o seu menino, ensinar-lhe tudo, a andar e a falar à mistura com muito amor. Isto sem recorrer ao processo logo e penoso de adopção. Conseguindo ser a sua Tutora apenas 14 anos do seu nascimento, pois Mimi sempre teve medo de perder o seu menino no tribunal de menores, para a família do pai, que tanto o queriam conhecer e conviver com Hugo.
Arminda nunca deixou o seu negocio, pois era a sua única subsistência. Hugo lida com isso com naturalidade, esta realidade sempre fez parte da sua vida. Defende Mimi em tudo e para todos, “Ela cuidou de mim, quando a Márcia me abandonou” diz Hugo.
Hugo é o homem da casa…
